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sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Universidade: muito além da graduação

          O Portal Infonet preparou um infográfico para mostrar quais possibilidades o estudante pode aproveitar em uma Universidade

         A aprovação no Vestibular é apenas o começo de um processo significativo na vida de muitos estudantes e futuros profissionais do mercado de trabalho: o Ensino Superior. Mas na cabeça de muitos calouros, as oportunidades emergentes em uma universidade muitas vezes estão limitadas à uma simples graduação.
         De acordo com o Pró-reitor de Graduação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Sandro Holanda, a academia pode oferecer para o aluno a oportunidade de não só freqüentar o seu curso, mas também de realizar diversas atividades extracurriculares durante o tempo de graduação.
“A Universidade oportuniza várias atividades em diversos campos, seja na pesquisa, na extensão, na docência, na iniciação científica, educação tutorial, inovação tecnológica, estágios, dentre outros. Se ele buscar, vai encontrar uma oportunidade e acabar saindo um aluno com uma formação mais completa e um profissional com melhores possibilidades de inserção no mercado e conseqüentemente com melhor capacidade”, observa o Pró-reitor.


Pesquisas
         Para possibilitar que o calouro adquira um conhecimento a mais em seu processo de graduação, diversos grupos de pesquisas acadêmicas estão disponíveis nos departamentos e diretorias dos cursos. Os Programas de Iniciação Científica permitem que o universitário aprenda a desenvolver pesquisas científicas e como usar o raciocínio científico.



Estas pesquisas podem oferecer bolsas remuneradas para os alunos envolvidos ou ser realizadas de forma voluntária.  O Pró-reitor Sandro Holanda afirma que durante o curso, o aluno pode procurar saber quais professores no seu departamento desenvolvem atividades de pesquisa e já engajados nestes trabalhos podem realizar publicações científicas que o enriquecem o próprio currículo.
        A Extensão Acadêmica também pode ser uma forma do aluno adquirir conhecimentos e experiências além da grade curricular que já lhe é oferecida. “Ele pode também desenvolver atividades de Educação Tutorial que são programas que estão crescendo muito na universidade, sendo que aqui já temos cinco grupos PET. Nesta atividade eles desenvolvem de forma integrada não só ações de pesquisas de extensão, mas também de ensino”, aponta Sandro Holanda.
O Pró-reitor ressalta que configurada dentro do tripé ‘ensino-pesquisa-extensão’, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) traz diversas oportunidades que não podem passar despercebidas pelos estudantes. São programas como o Pibic (Iniciação Científica) o Pibix (Iniciação a Extensão), o PET (Educação Tutorial), o Pibid (Iniciação à Docência), todos eles com bolsa ou de forma voluntária, onde aluno acaba abarcando uma gama de conhecimentos extras.


Dicas
       Para que os novos universitários saibam como proceder para aproveitar as atividades que melhor lhe cabem, o Pró-reitor Sandro Holanda traz algumas dicas. Segundo ele, a primeira coisa que o calouro tem de tomar conhecimento é do endereço da página da universidade e procurar as pró-reitorias para colher informações sobre atividades de extensão, iniciação a docência, além de socializar com a comunidade acadêmica.
“Conversar com os colegas, procurar os veteranos que passam ou passaram por essa experiência e dialogar com os professores. Buscar na sua rotina a melhor fonte de informação com o colega, professor, chefe de departamento, diretor do centro. Essas pessoas darão informação e poderão mostrar o caminho que esses estudantes podem encontrar para participar destes processos seletivos”, orienta o Pró-reitor.
       Ele diz que mesmo que os alunos não consigam atividades com bolsas remuneradas, ainda assim eles devem aproveitar os programas que procuram integrantes voluntários. “Deve-se permitir essa experiência, mesmo que não haja a bolsa de estudo. Não se pode achar que a universidade é lugar para ganhar dinheiro não”, acrescenta Sandro Holanda.


Compromisso
      O Pró-reitor afirma que a Universidade Pública, sendo paga com os impostos da população, tem o compromisso de dar sustentação à sociedade, trazendo retornos benéficos a todos. Para ele, o melhor retorno são profissionais capacitados, competentes e conscientes de seu papel na sociedade.
“O aluno que só freqüenta a aula e só vem fazer prova não é o foco de interesse do mercado de trabalho. Ele quer saber qual é o adicional que o estudante leva e o que vivenciou na universidade durante esses anos, do ponto de vista de atividades que venham de fato contribuir para a melhor formação profissional”, explana Sandro Holanda. 


Fonte: Infonet

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